terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Alemanha no mundo

A Alemanha tem um papel de líder na União Europeia desde a sua concepção e tem mantido uma forte aliança com a França desde o fim da II Guerra Mundial. A aliança foi especialmente próxima no final dos anos 1980 e início dos 1990 sob a liderança do Democrata Cristão Helmut Kohl e do socialista François Mitterrand.
A Alemanha está na frente dos estados europeus que procuram avanços na criação de uma política, defesa e aparato de segurança mais unida e capaz na Europa.
Desde sua fundação em 23 de Maio de 1949, a República Federal da Alemanha mantém uma notável discrição nas relações internacionais, devido à sua história recente e sua ocupação por potências estrangeiras.
A Alemanha e os Estados Unidos são aliados próximos. O Plano Marshall de 1948, o suporte dos E.U.A. durante o processo de reconstrução depois da II Guerra Mundial, assim como a fraternização e o apoio de comida e fortes laços culturais designaram uma grande ligação entre os dois países. Um dos sinais dos laços germano-americanos incluem a ainda posição dos Germano-americanos como maior grupo étnico dos Estados Unidos.

Lei na Alemanha

O Poder Judicial da Alemanha é independente dos poderes executivos e legislativos. A Alemanha tem um sistema legal civil, que é baseado no Direito Romano, com algumas referências ao direito germânico. O Tribunal Constitucional Federal, localizado em Karlsruhe, é o Supremo Tribunal alemão responsável pelos assuntos constitucionais, com os poderes de controle de constitucionalidade. Actua como a mais alta autoridade legal e garante que a prática legislativa e judicial esteja em conformidade com a Lei Fundamental da República Federal da Alemanha. Ela age de forma independente dos outros órgãos estatais, mas não pode agir por conta própria. O sistema penal alemão é destinado para a recuperação do criminoso; seu objectivo secundário é a protecção do povo em geral. Para atingir este último, um criminoso condenado pode ser colocada em prisão preventiva (Sicherungsverwahrung) para além do período normal se ele for considerado uma ameaça para o público em geral.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Política da Alemanha

Agora que a parte mais enfadonha já acabou, eis a política ("quero lá eu saber disso" pensam vocês). Mas, deixem-me dizer que a política de um país é como o seu Bilhete de Identidade, identifica-o.
A Alemanha é uma federação democrática e parlamentar, cujo sistema político é definido na constituição (Grundgesetz) de 1949 (com emendas). Possui um sistema parlamentário, no qual se elege o chefe de governo, chamado de Bundeskanzler (Chanceler Federal). O parlamento, denominado Bundestag (Assembleia Federal) é composto por eleições a cada quatro anos por voto popular e um A função do chefe de estado é cumprida pelo Bundespräsident (Presidente Federal), cujos poderes se limitam - na maioria - a tarefas representativas e cerimoniais. O Presidente é eleito pela Assembleia Federal que é composta por todos os deputados federais do Bundestag e um número igual de representantes dos Estados da Alemanha.

Fontes:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/alemanha/politica-da-alemanha.php

PS:
Para quem se quer manter a par com a política alemã, eis um excerto de uma notícia sobre isso: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=22749.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

História da Alemanha (3ª parte e... última) [...finalmente...]

Vamos começar hoje a 3ª parte da História da Alemanha, representa a história mais recente do país: Hitler, "As Alemanhas" e a reunificação. Vamos acabar a História e o capítulo seguinte será a Política.
Terceiro Reich
Em 27 de Fevereiro de 1933, o Reichstag pegou fogo. Alguns direitos democráticos fundamentais foram rapidamente revogados posteriormente sob um decreto de emergência. Uma Lei de plenos poderes deu a Hitler o pleno poder do legislativo. Apenas o Partido Social-Democrata da Alemanha votou contra ele; os comunistas não foram capazes de apresentar oposição, pois seus suplentes já haviam sido assassinados ou presos. Houve queima de livros de autores considerados contra a nação e a perseguição a artistas e cientistas, sendo que muitos emigraram, principalmente para os Estados Unidos. Entusiasmado, Hitler seguiu em diante a partir de 1938 com sua política de expansionismo e estabelecer a Grande Alemanha. Hitler, para ter a segurança de um ataque britânico, fez um pacto com a União Soviética (Rússia dos dias de hoje), o Pacto Molotov-Ribbentrop (sendo que o líder nazi viria mais tarde a romper este mesmo pacto). Em 1939, devido a questões nacionalistas, militaristas e territoriais, Hitler mandou invadir a Polónia. A este acto os soviéticos mandaram invadir a outra metade da Polónia, e a França e Reino Unido declararam guerra à Alemanha. Em 1941, Hitler decidiu quebrar o pacto com a União Soviética (ver acima) e invadiu a URSS, estando às portas de Moscovo, o exército alemão começou a recuar a partir da Batalha de Stalinegrado. O Dia-D marcou a 2ª Guerra Mundial, com o desembarque dos Aliados a decidir a guerra, graças à esmagadora vitória que levou à rendição dos alemães. O governo de Hitler fez políticas que subjugaram: judeus, comunistas, ciganos, homossexuais, dissidentes políticos, padres, pregadores, adversários religiosos, deficientes, etc. A Segunda Guerra Mundial e o genocídio nazi foram responsáveis por cerca de 35 milhões de mortos na Europa.
As duas Alemanhas e Queda do comunismo na RDA
Os sectores controlados pela França, pelo Reino Unido, e pelos Estados Unidos foram fundidos em 23 de Maio de 1949, para formar o República Federal da Alemanha; em 7 de Outubro de 1949, a Zona Soviética criou a República Democrática da Alemanha. Eles foram informalmente conhecidos como "Alemanha Ocidental" e "Alemanha Oriental" e as duas partes de Berlim como "Berlim Ocidental" e "Berlim Oriental". A Alemanha Ocidental, estabelecida como uma república federal parlamentar com uma "Economia social de mercado" - foi aliada com os Estados Unidos, o Reino Unido e a França. O país chegou a se beneficiar de crescimento económico prolongado a partir dos anos 1950. A Alemanha Ocidental ingressou na OTAN em 1955 e foi membro fundador da Comunidade Económica Europeia, em 1958. A Alemanha Oriental foi um estado do bloco oriental sob controle político e militar da URSS através de suas forças de ocupação militar e o Pacto de Varsóvia. Enquanto dizia ser uma democracia, o poder político foi executada exclusivamente pelos principais membros do SED (Partido Socialista Unificado da Alemanha) controlado pelos comunistas. O Muro de Berlim, construído em 1961 para impedir a fuga dos alemães do Leste para a Alemanha Ocidental, se tornou um símbolo da Guerra Fria. Em face de uma crescente migração de alemães do Leste para a Alemanha Ocidental através da Hungria e manifestações em massa durante o verão de 1989, inesperadamente as autoridades do Leste alemão facilitaram as restrições nas fronteiras em Novembro, permitindo que cidadãos do Leste alemão pudessem a viajar para o Ocidente, a reunificação alemã ocorreu em 3 de Outubro de 1990. As quatro potências ocupantes renunciavam os seus direitos sob o Instrumento da Renúncia, e a Alemanha recuperava a plena soberania do seu território. Com base na Lei Bonn-Berlim, aprovada pelo parlamento em 10 de Março de 1994, a capital do Estado unificado foi escolhido para ser Berlim.