Vamos começar hoje a 3ª parte da História da Alemanha, representa a história mais recente do país: Hitler, "As Alemanhas" e a reunificação. Vamos acabar a História e o capítulo seguinte será a Política. Terceiro Reich
Em 27 de Fevereiro de 1933, o Reichstag pegou fogo. Alguns direitos democráticos fundamentais foram rapidamente revogados posteriormente sob um decreto de emergência. Uma Lei de plenos poderes deu a Hitler o pleno poder do legislativo. Apenas o Partido Social-Democrata da Alemanha votou contra ele; os comunistas não foram capazes de apresentar oposição, pois seus suplentes já haviam sido assassinados ou presos. Houve queima de livros de autores considerados contra a nação e a perseguição a artistas e cientistas, sendo que muitos emigraram, principalmente para os Estados Unidos. Entusiasmado, Hitler seguiu em diante a partir de 1938 com sua política de expansionismo e estabelecer a Grande Alemanha. Hitler, para ter a segurança de um ataque britânico, fez um pacto com a União Soviética (Rússia dos dias de hoje), o Pacto Molotov-Ribbentrop (sendo que o líder nazi viria mais tarde a romper este mesmo pacto). Em 1939, devido a questões nacionalistas, militaristas e territoriais, Hitler mandou invadir a Polónia. A este acto os soviéticos mandaram invadir a outra metade da Polónia, e a França e Reino Unido declararam guerra à Alemanha. Em 1941, Hitler decidiu quebrar o pacto com a União Soviética (ver acima) e invadiu a URSS, estando às portas de Moscovo, o exército alemão começou a recuar a partir da Batalha de Stalinegrado. O Dia-D marcou a 2ª Guerra Mundial, com o desembarque dos Aliados a decidir a guerra, graças à esmagadora vitória que levou à rendição dos alemães. O governo de Hitler fez políticas que subjugaram: judeus, comunistas, ciganos, homossexuais, dissidentes políticos, padres, pregadores, adversários religiosos, deficientes, etc. A Segunda Guerra Mundial e o genocídio nazi foram responsáveis por cerca de 35 milhões de mortos na Europa. As duas Alemanhas e Queda do comunismo na RDA
Os sectores controlados pela França, pelo Reino Unido, e pelos Estados Unidos foram fundidos em 23 de Maio de 1949, para formar o República Federal da Alemanha; em 7 de Outubro de 1949, a Zona Soviética criou a República Democrática da Alemanha. Eles foram informalmente conhecidos como "Alemanha Ocidental" e "Alemanha Oriental" e as duas partes de Berlim como "Berlim Ocidental" e "Berlim Oriental". A Alemanha Ocidental, estabelecida como uma república federal parlamentar com uma "Economia social de mercado" - foi aliada com os Estados Unidos, o Reino Unido e a França. O país chegou a se beneficiar de crescimento económico prolongado a partir dos anos 1950. A Alemanha Ocidental ingressou na OTAN em 1955 e foi membro fundador da Comunidade Económica Europeia, em 1958. A Alemanha Oriental foi um estado do bloco oriental sob controle político e militar da URSS através de suas forças de ocupação militar e o Pacto de Varsóvia. Enquanto dizia ser uma democracia, o poder político foi executada exclusivamente pelos principais membros do SED (Partido Socialista Unificado da Alemanha) controlado pelos comunistas. O Muro de Berlim, construído em 1961 para impedir a fuga dos alemães do Leste para a Alemanha Ocidental, se tornou um símbolo da Guerra Fria. Em face de uma crescente migração de alemães do Leste para a Alemanha Ocidental através da Hungria e manifestações em massa durante o verão de 1989, inesperadamente as autoridades do Leste alemão facilitaram as restrições nas fronteiras em Novembro, permitindo que cidadãos do Leste alemão pudessem a viajar para o Ocidente, a reunificação alemã ocorreu em 3 de Outubro de 1990. As quatro potências ocupantes renunciavam os seus direitos sob o Instrumento da Renúncia, e a Alemanha recuperava a plena soberania do seu território. Com base na Lei Bonn-Berlim, aprovada pelo parlamento em 10 de Março de 1994, a capital do Estado unificado foi escolhido para ser Berlim.